Oficinas e Minicursos para I CONAMB
- AMB

- 27 de set.
- 8 min de leitura
Atualizado: 30 de set.
💡 Confira a seleção:
Minicurso: Monitoramento ambiental para areas de inundaçoes e erosão costeira- com Google Earth Engine

Descrição:
Minicurso prático sobre uso do Google Earth Engine para monitoramento ambiental, com foco em áreas sujeitas a inundações e erosão costeira.
Objetivo:
Capacitar participantes a utilizar imagens de satélite e ferramentas do GEE para analisar, mapear e monitorar mudanças em áreas vulneráveis.
Palestrante:

Nataliel Costa, 23 anos, geografo, mestre em desenvolvimento da amazônia sustentável pela unifap, pesquisador do Instituto de Pesquisa do Estado do Amapá e voluntário de projetos que trabalham na região litorânea do Amapá, projetos voltados para mudanças climáticas e seus impactos nas vidas ribeirnhas.
E-mail: natalielcosta@iepa.ap.gov.br
Oficina: Engajamento de partes interessadas e educação popular para implementação de iniciativas socioambientais: construindo futuros sustentáveis

Descrição:
O desenvolvimento e a implementação de qualquer iniciativa em um território, com o objetivo de gerar impactos socioambientais, envolvem grande complexidade. Por não se tratar de uma tarefa simples, nem passível de ser adequadamente constituída sem o envolvimento das partes interessadas, algumas ações são necessárias para preparar o caminho da iniciativa. Nesse processo, a presença e o envolvimento local são essenciais, pois permitem que os atores conheçam a proposta, expressem suas opiniões e compartilhem seus conhecimentos, além de assegurar salvaguardas socioambientais, como o Consentimento Livre, Prévio e Informado (CLPI), o benefício compartilhado e o fortalecimento comunitário.
Com base na Teoria-Prática da Educação Popular de Paulo Freire, aplicada ao trabalho e ao desenvolvimento comunitário, e em experiências anteriores bem-sucedidas junto a comunidades tradicionais, a oficina proposta busca demonstrar, de forma prática e vivencial, caminhos para a construção de ambientes engajados e para a articulação de redes voltadas ao desenvolvimento e à implementação de projetos e políticas.
Objetivos:
Proporcionar aos participantes uma visão sistêmica sobre a criação e a manutenção de ambientes favoráveis à implementação de iniciativas com impactos socioambientais positivos. Os participantes devem ser capazes de identificar a base antropológica sobre a qual as iniciativas são formadas, destacando a necessidade de envolvimento com os territórios, e incorporando o conhecimento e o notório saber de suas comunidades, utilizando abordagens tecnicamente adequadas.
Dessa forma, os objetivos de aprendizagem da oficina incluem introdução a práticas de habilidades de comunicação, valorização do conhecimento técnico socioambiental no contato com comunidades e territórios, trabalhando o engajamento social em alinhamento com seus princípios: escuta ativa e diálogo, relacionamento e transparência, empoderamento comunitário e protagonismo social.
Palestrantes:

Isabela Floreano, Cientista Ambiental formada pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), com experiência de quatro anos em projetos socioambientais, incluindo projetos de carbono. Possui conhecimentos em metodologias de pesquisa, padrões de certificação, ferramentas de geoprocessamento e habilidades de comunicação. Integrou a Diretoria de Projetos da WayCarbon, contribuindo para a avaliação e estruturação de ambientes para implementação de projetos, além do engajamento com partes interessadas. É fundadora do Influir, onde conduz projetos diversos em prol da sustentabilidade. E-mail: isabelaxfloreano@gmail.com

Lucas Oliveira, Psicólogo graduado pela PUC Minas, especializado em Psicologia Cognitivo- Comportamental (UFU) e doutor em Promoção da Saúde (Unifran). Há duas décadas, atua, gerencia e coordena projetos sociais e de sustentabilidade, com comunidades tradicionais e rurais em vários estados do Brasil. Cofundou a Santa Casa de Misericórdia de Patos de Minas e, nos últimos três anos, atuou como Gerente Sênior de Desenvolvimento de Projetos de Carbono da WayCarbon, tendo gerenciado o desenvolvimento e implementação de projetos de carbono em diferentes metodologias. Fundador do Influir, também atua como professor universitário na PUC Minas e Unipam. E-mail: oliveiralucas@gmail.com
Oficina: Modelando Negócios de Impacto Socioambiental

Descrição:
É uma oficina prática que ensina os participantes a estruturar modelos de negócios socioambientais usando o Canvas Modelo C, uma ferramenta adaptada do Business Model Canvas para organizações e empreendimentos que geram impacto social e ambiental positivo. Cada participante vai criar o mapa visual do seu negócio de impacto, detalhando proposta de valor, público-alvo, canais, parcerias, atividades, fontes de receita, estrutura de custos e, principalmente, o impacto socioambiental gerado.
Objetivos:
a) Criar um modelo de negócio de impacto socioambiental utilizando a ferramenta Modelo C;
b) Criar protótipos de negócios que podem virar startups, associações ou projetos incubados;
c) Fomentar o empreendedorismo entre os cientistas ambientais.
Palestrantes:

Gabriel Luiz, mestrando em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia pra a Inovação na Universidade de Brasília.Graduado em Administração pelo Centro Universitário de Brasília (2019). Especialização em Gestão Estratégica de Negócios pela FIAP (2021 a 2022). Atualmente exerce a função de Analista de Inovação do CDT/UnB. Já atuou como consultor e gerente de projetos de consultoria empresarial na empresa júnior Projetos Consultoria Integrada (2018 a 2020). Assessor de inovação e operações na Concentro (Federação de Empresas Juniores do Distrito Federal) de 2020 a 2021. E-mail: gleidson.oliveiraamb@gmail.com

Gleidson Oliveira, Cientista Ambiental, Mestre em Desenvolvimento Sustentável e Especialista em Gestão Pública, com trajetória dedicada à sustentabilidade, ESG e inovação socioambiental. Já apoiou mais de 20 negócios de impacto em programas de incubação e aceleração, atuando com modelagem de negócios, avaliação de impacto e estratégias de mitigação e adaptação às mudanças climáticas. Sua experiência conecta academia, setor público, privado e terceiro setor, trazendo uma visão prática e integrada para fortalecer iniciativas de impacto positivo. E-mail: gleidson.oliveiraamb@gmail.com
Oficina: Atributos físico-hidricos do solo para auxiliar na avaliação de impacto das mudanças de uso e cobertura do solo

Descrição:
Oficina voltada à aprendizagem da quantificação da taxa de infiltração de água no solo, da detecção de camadas compactadas do solo e da coleta de amostras de solo, incluindo a seleção e o manuseio adequado dos equipamentos. Além da coleta e análise dos resultados, a oficina também abordará como esses dados podem ser aplicados na avaliação e análise dos impactos ambientais decorrentes das mudanças no uso e cobertura do solo e das práticas de manejo agrícola sobre a conservação do solo e da água. Espera-se que esses conhecimentos ampliem a visão de estudantes e profissionais sobre técnicas e análises que contribuem para a sustentabilidade e a gestão ambiental.
Objetivo:
Capacitar estudantes e profissionais no manuseio de equipamentos e na coleta de dados físico-hídricos do solo, para aplicação na avaliação de impactos ambientais e na sustentabilidade do uso do solo e das práticas de manejo.
Plestrante:

Bianca Bendito, Engenheira Ambiental (UFT), Mestre em Ciências Florestais e Ambientais (UFT) e Doutora em Ciências Florestais (UnB). Atualmente atua como pesquisadora bolsista no projeto EcoSiPaS (Embrapa Cenargen) e como consultora da Fundação Pró-Natureza (Funatura). Nos últimos anos, tem se dedicado aos seguintes temas: modelagem hidrológica e hidrossedimentológica; coleta de campo e análise de dados físico-hídricos do solo; gestão integrada dos recursos hídricos e avaliação dos impactos do uso do solo na provisão de serviços ecossistêmicos hídricos; análise e sistematização de leis e normativas sobre governança da água no Brasil e elaboração de documentos orientadores para gestores públicos.
E-mail: biancabenditoo@gmail.com
Minicurso: Diálogos entre as ciências (socio)ambientais, resíduos e reciclagem popular

Descrição:
A partir de uma perspectiva crítica e propositiva, vamos explorar como os estudos das ciências socioambientais (especialmente em sua vertente interdisciplinar) vêm contribuindo para compreender os resíduos não apenas como problema técnico ou de engenharia, mas como questão socioambiental complexa, enraizada em desigualdades territoriais, invisibilidades e disputas de poder.
Ao longo do minicurso, serão apresentados elementos que articulam a reciclagem popular, a justiça ambiental e os saberes locais, destacando o papel dos catadores como produtores de conhecimento e protagonistas da política de resíduos. A proposta é dialogar sobre caminhos alternativos para o enfrentamento da crise dos resíduos, valorizando abordagens sociotécnicas e descoloniais, capazes de integrar saberes acadêmicos e populares no desenho de políticas públicas mais inclusivas e sustentáveis.
Objetivos:
1) Fomentar o debate interdisciplinar sobre resíduos e reciclagem a partir da ótica das ciências (socio)ambientais
2) Valorizar os saberes populares e das comunidades urbanas, especialmente de catadores e catadoras, como fundamentais para o campo ambiental
3) Promover reflexões críticas sobre os modelos hegemônicos de gestão de resíduos e suas limitações
4) Contribuir para a construção de práticas técnicas e políticas mais justas e enraizadas no território
Palestrante:

Juliana Gonçalves, Pesquisadora com doutorado e mestrado em Engenharia de Produção e graduação em Ciências Socioambientais, todos pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A trajetória acadêmica e profissional é marcada pela atuação no campo da reciclagem inclusiva, com ênfase em políticas públicas, justiça socioambiental e valorização do trabalho dos catadores de materiais recicláveis, especialmente os autônomos. Experiência consolidada em pesquisa aplicada, articulação institucional e construção de projetos que integram saberes acadêmicos e populares. Responsável pela idealização do Reciclabelô, principal projeto voltado a catadores autônomos em Belo Horizonte, desenvolvido a partir da tese de doutorado. Em dois anos, o projeto impactou mais de 500 catadores e viabilizou a reciclagem de 50 toneladas de materiais durante o Carnaval e outros eventos na capital mineira. Integra a equipe de pesquisa da organização internacional WIEGO (Women in Informal Employment: Globalizing and Organizing), desenvolvendo estudos sobre trabalho informal, justiça climática, estratégias de reconhecimento e inclusão socioprodutiva. E-mail: juliana.txg@gmail.com
Oficina: Ciências Ambientais e Comunicação: transformando saberes em linguagem viva.
Descrição:
Espaço colaborativo para transformar ciência em linguagem viva e acessível. Partindo da reflexão sobre o papel social da produção científica, os participantes vão aprender estratégias para traduzir informações complexas em conteúdos claros e atrativos, capazes de chegar às comunidades, escolas e redes sociais. Ao longo do encontro, serão apresentadas ferramentas de comunicação inclusiva, experiências bem sucedidas e dinâmicas em grupo para co-criação de protótipos de materiais. A proposta é fortalecer o protagonismo dos participantes como agentes multiplicadores de informação, aproximando a ciência das pessoas e estimulando o engajamento social.
Objetivo:
Capacitar os participantes a transformar informações científicas em conteúdos acessíveis e envolventes, utilizando linguagem simples, formatos criativos e ferramentas de comunicação que promovam o entendimento, o engajamento social e o uso prático do conhecimento pela comunidade.
Palestrantes:

Camila Maia, Cientista Ambiental (UnB), especialista em Saúde Ambiental (UFRJ) e mestre em Saúde Pública (Fiocruz). Atua há 9 anos como consultora técnica do Ministério da Saúde, com experiência em Emergências em Saúde Pública, Saúde Ambiental e Mudanças Climáticas. É diretora e roteirista do documentário científico ambiental premiado "Quanto Vale 1/3?" e autora do livro infantil ambiental "O Desabafo da Terra".
E-mail: verdeverdadeoficial@gmail.com
Oficina: Sistemas agroflorestais - A pedagogia dos mutirões
Descrição:
A oficina será essencialmente prática visando o manejo de um sistema agroflorestal com mais de 15 anos de idade, iniciada e mantida por estudantes dentro do campus da Universidade de Brasília. A propsota metodológica será o trabalho coletivo em formato de mutirão, com orientações técnicas e conversas a partir do trabalho necessário para interação com o sistema (como poda de árvores, estratificação, sucessão natural, extensão universitária, envolvimento coletivo e demais questões). Tem-se como pressuposto que o manejo de sistemas complexos exige conhecimentos diversos e que a prática é um caminho essencial para a construção de saberes necessários ao fortalecimento de sistemas agroflorestais como uma estratégia popular, adptada e aprimorada. O objetivo central será portanto o desenvolvimento da práxis agroflorestal.
Objetivo:
Desenvolver o trabalho coletivo como princípio pedagógico para a construção do conhecimento em sistemas agroflorestais biodiversos e sucessionais.
Palestrantes:

Guilherme Mamede é cientista ambiental, mestre e dotorando em Extensão Rural. Tatiana Yumi também é cientista ambiental e ambos iniciaram a prática e o estudo sistematizado de SAF no laboratório estudantil GAIA em 2010 e, desde de então, trabalham aprendendo junto com movimentos, agricultores familiares e instituições que provomem os princípios de sistemas agroflorestais biodiversos e sucessionais - agricultura sintrópica. Caio Macedo também é cientistas ambiental e trabalha com poda de árvores em altura. Gustavo, estudante de ciências ambientais, vem dando sequência à sucessão e é o atual bolsista do projeto de extensão vinculado ao GAIA.
As atividades ocorreão no primeiro dia do CONAMB, 11 de outubro, das 15 às 18h.
Siga-nos em nossas redes sociais para estar sempre por dentro dos últimos acontecimentos e novidades que estão por vir: Instagram, Facebook, LinkedIn, Tiktok, X, Threads e Youtube.



Comentários